domingo, 21 de abril de 2013

BARBARELLA

Barbarella

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Barbarella
Coleção
Barbarella le Semble-Lune.jpg
HQ Le Semble-Lune, de 1977, publicado por Pierre Horay. Arte de Jean-Claude Forest.

País de origem  Bélgica
Língua de origem Francês
Editor Le Terrain Vague
Eric Losfeld
Kesselring
Pierre Horay
Editions du Fromage
Les Humanoïdes Associés
Formato de publicação Originalmente publicado em formato de tiras nas revistas V-Magazine e Evergreen Review, além de uma série de graphic novels
Primeira edição 1964
Numero de álbuns 4
Género(s) Erótico
Autor Jean-Claude Forest
Desenho Jean-Claude Forest
Daniel Billon

Personagens principais Barbarella
Barbarella é uma série de história em quadrinhos para adultos, criada em 1962 pelo ilustrador e escritor francês Jean-Claude Forest.
Levada às telas de cinema pelo director Roger Vadim em 1968, Barbarella virou um filme cult extremamente popular e transformou a atriz norte-americana Jane Fonda, que a interpretou, no símbolo sexual da época1 .
Diversas heroínas eróticas surgiram na França após o lançamento de Barbarella, contribuindo assim com a revolução sexual/cultural dos anos 60, tais como Jodelle (1966) e Pravda (1968) de Guy Peellaert, Vampirella (1969) de Forrest J Ackerman, Valentina (1965) de Guido Crepax, Modesty Blaise (1963) de Peter O'Donnell, Phoebe Zeit-Geist (1965) de Michael O'Donoghue, e Saga de Xam (1967) de Jean Rollin.
A epidemia de Aids nos anos 80 veio à transformar "Le Miroir aux tempêtes" no último volume da série Barbarella. Com a morte de seu criador em 1998, a série foi oficialmente finalizada.

História

A personagem Barbarella é uma aventureira espacial do século XL, com tendências ninfomaníacas que usa o corpo e a sexualidade para conquistar e derrotar os seus oponentes.
Barbarella escandalizou a França quando de seu lançamento em livro ilustrado e chegou a ser proibida. Aos poucos, entretanto, conquistou o país e a partir daí espalhou-se pela Europa e pelo mundo, tornando-se uma espécie de ícone do movimento feminista dos anos 1960, um James Bond futurista de saias2 . Com o sucesso total, foi rapidamente traduzida em mais de 12 línguas em todo o mundo.
Ela é uma menina curiosa, não convencional e com paixão por novas experiências. No ano 40.000 D.C., primeiramente no planeta Lythion, enfrenta criminosos galácticos e monstros assustadores para libertar um povo oprimido pela ditadura. Em sua segunda aventura, Barbarella investiga um mundo onde o tempo não passa e, no terceiro e quarto capítulo, ela se casa e tem um filho.
Linda, com longos cabelos loiros e lábios carnudos, vestida com muito sucinta, e muitas vezes completamente nua, Barbarella usa seu corpo como uma arma mortal provocativa, entregando-se não só à homens , mas à robôs e monstros gelationosos.

Álbuns

Originais

No Brasil

Barbarella teve apenas seu primeiro álbum, Barbarella , publicado no Brasil em 1969 pela Linográfica Editora e traduzida por Jô Soares . O livro continha na capa o cartaz do filme Barbarella, de 1968.


Barbarella y su robot


Barbarella foi/é um ícone feminino na Banda Desenhada dos anos 60, com a particularidade de possuir uma elevada carga sexual para a altura. O seu sucesso foi tão grande que nos U.S.A. decidiram fazer um filme, onde o papel principal (Barbarella) era protagonizado por Jane Fonda. De notar que este livro é considerado o primeiro livro de BD para adultos. O que existia anteriormente nunca teve um tratamento em papel como Barbarella, e como é lógico provocou um grande escândalo, sobretudo nos países Anglo-Saxónicos conhecidos pelas suas virtudes….
Esta personagem da BD deixou marcas que foram bastante para além da BD, como o provam o grupo pop rock Duran Duran, cujo nome provem da personagem Durand, para além de terem feito uma música chamada "Electric Barbarella". Também Jamiroquai e a banda Capri têm músicas onde esta heroína é referenciada!
O autor deste sucesso foi o francês Jean-Claude Forest, conhecido entre nós pela obra “Os Náufragos do Tempo”. Este autor criou Barbarella com a intenção de ser um jogo privado e ser jogado entre ele e os seus amigos. Mas o sucesso foi tão grande junto do público francês, que rapidamente acabou por se transformar numa série de BD. Há quem diga que o modelo para a personagem foi Brigitte Bardot, que tinha sido casada com o futuro realizador do filme, Roger Vadim (que acabou também por casar posteriormente com Jane Fonda)!
Barbarella surge em 1962 como protagonista de uma série de BD erótica, publicada pela primeira vez na revista francesa “V-Magazine”, surgindo em álbum em 1964 (o ano em que eu nasci!). Este primeiro livro compilou as aventuras desta heroína que tinham saído na “V-Magazine”. Depois foram editados mais três livros:
- Les Colères du Mange-Minutes
- Le Semble-Lune
- Le Miroir aux Tempêtes
Apenas o primeiro, “Barbarella” foi editado em inglês, e é este que eu possuo. Excelente compra no EBay, pois o livro está NOVO! As folhas nunca tinham sido manuseadas e as páginas estavam branquíssimas, isto para um livro de 1966 é obra… nem tinha aquele particular cheiro a mofo dos livros desta altura!
Barbarella após viajar pela Galáxia acaba por se despenhar no planeta Lythion.
Aqui Barbarella acaba por se envolver em várias aventuras e em vários pontos do planeta. Esta jovem com uma cara ingénua e angelical não se coíbe de usar o corpo para os seus fins! Seja para premiar um salvador, ou simplesmente para eliminar inimigos. Luta corajosamente contra monstros e tiranos, liberta povos da opressão e faz amor com quem deseja. Barbarella é assim!
É lógico que nos dias de hoje estes livros estão datados, mas o desenho acaba por valer a pena, pois apesar de ser simples, acaba por descambar em cenários verdadeiramente caóticos.
De notar que este livro saiu na época certa, pois esta foi uma altura em que as mulheres estavam em plena luta de emancipação, e Barbarella era uma mulher emancipada! Ela controlava a sua própria vida e não havia obstáculo que não fosse ultrapassado, fosse um ditador tirano, ou um monstro gelatinoso.
Vampirella e Zakarella são duas variações do nome Barbarella, tendo Vampirella tido bastante sucesso até aos dias de hoje! Quanto a Zakarella, esta é portuguesa, e tem blog próprio: Zakarella
Este livro é um marco na Banda Desenhada!

Boas leituras!

Softcover
Criado por Jean-Claude Forest
Editado em 1966 pela Groove Press
Nota : 7 em 10 

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